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quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

ACADEMIA MOSSOROENSE DE ARTISTAS PLÁSTICOS

 


Com o lema “Pintura é um poema sem palavras” e tendo como patrono, o xilógrafo, cartunista, artista plástico e jornalista, João da Escóssia Nogueira, a Academia Mossoroense de Artistas Plásticos (AMARP) foi fundada em 16 de setembro de 2017. Ela é formada por artistas das mais diversas artes visuais como pintura, desenho, escultura, artesanato, dentre outras. Atualmente está sediada no Museu Histórico Lauro da Escóssia.

Presidida pela acadêmica Franci Dantas, a AMARP realizou cerimônia de posse dos seus primeiros acadêmicos. A solenidade aconteceu no auditório Dorian Jorge Freire, dependências da Estação das Artes Elizeu Ventania, na noite da última sexta-feira, com grande participação popular e de autoridades culturais locais.

Fizeram parte da mesa diretora, além da presidente da AMARP, Franci Dantas, os seguintes intelectuais: o presidente da Associação dos Escritores Mossoroenses – ASCRIM, Francisco José da Silva Neto; a professora Susana Goretti (Museu do Sertão), o presidente da Sociedade Brasileira do Estudo do Cangaço – SBEC, o doutor professor Benedito Vasconcelos Mendes; o presidente da Academia de Ciências Jurídicas e Sociais – ACJUS, José Wellington Barreto; o presidente da Academia Mossoroense de Letras – AMOL, Elder Heronildes, o representante da Prefeitura Municipal de Mossoró, o radialista e funcionário público municipal Lalauzinho de Lalau e o diretor executivo do Museu Histórico Lauro da Escóssia, Asclépius Saraiva Cordeiro.

Além destes, o presidente da Academia Mossoroense de Literatura de Cordel – AMLC, Gualter Alencar e diretora da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, a senhora Maria das Graças Henrique estiveram presentes prestigiando este grande acontecimento cultural.

O presidente da Fundação Vingt-un Rosado, o senhor Dix-sept Rosado Sobrinho ficou impossibilitado de comparecer, mas enviou um substituto que o representou: o atual editor da Coleção Mossoroense e coordenador de reestruturação da Fundação Vingt-un Rosado, Eriberto Monteiro.

Durante a festa solene, o artista Ayjalon Drumont fez apresentação cênica, enquanto que Goretti Alves e Ronaldo Alves, fizeram apresentação musical.

O advogado, escritor, radialista, agente comunitário e acadêmico presidente da ACJUS, o senhor José Wellington Barreto apresentou a AMARP para a plateia presente.

O doutor Benedito Vasconcelos Mendes e Suzane Goretti Lima Leite receberam os títulos de presidente de honra e madrinha da AMARP, respectivamente.

Receberam títulos de mérito cultural em reconhecimento pelos serviços prestados e contribuição com a cultura local, as seguintes personalidades: Eriberto Monteiro, Asclépius Saraiva Cordeiro, Milsa Macedo do Couto e Francisco José da Silva Neto. 

Houve realização de entrega da primeira edição do troféu AMARP. Foram agraciadas com prêmio, as seguintes personalidades: Benedito Vasconcelos Mendes, Suzane Goretti Lima Leite, José Wellington Barreto, além dos acadêmicos Ednaldo de Oliveira Bezerra e Maria Freire da Costa.

O cerimonial foi conduzido brilhantemente pela senhora Marta Noberto de Sousa Aquino de Medeiros.

CONFIRA A RELAÇÃO DOS PRIMEIROS ACADÊMICOS QUE FORAM EMPOSSADOS E SUAS RESPECTIVAS CADEIRAS:

 

1 – FRANCI FRANCISCA DANTAS;
2 – EDNALDO DE OLIVEIRA BEZERRA;
3 – MARIA FREIRE DA COSTA;
4 – HEBERT LUÍS REGIS DE MENEZES;
5 – MARIA JOSÉ GUIMARÃES;
6 – Marlúcia Almeida Da Silva;
7 – MARIA DAS DORES ALMEIDA DA SILVA;
8 – YÁSCARA SAMARA DE OLIVEIRA DA SILVA;
9 – JANILCE DA SILVA FALCÃO; e

10 – CARLITO LUCAS DOS SANTOS NETO.

A TV Cabo Mossoró (TCM) fez a cobertura televisiva através do programa Premiére, com Wil Vicente.

Ressalva: a Academia Mossoroense de Artistas Plásticos (AMARP) está em dívida com o senhor Elder Heronildes, presidente da AMOL. Segundo a presidente Franci Dantas da AMARP, a homenagem será feita posteriormente no primeiro momento solene da academia.  Elder Heronildes é um batalhador da cultura local. Ele e é merecedor de todas homenagens pela dedicação e pelos enormes serviços prestados a cultura potiguar.

FONTE - INTERNET

ACADEMIA MOSSOROENSE DE ARTISTAS PLÁSTICOS

 


 

 


A instituição cultural Academia Mossoroense de Artistas Plásticos (AMARP), foi idealizada, fundada e presidida pela professora, artesã e artista plástica Franci Dantas, tendo como patrono “JOÃO DA ESCÓSSIA NOGUEIRA”. Consciente que a arte está presente no nosso cotidiano e vinculada com a concepção do homem em expressar ideologias, posicionamentos e reflexões, a referida entidade surgiu da necessidade do resgate dos artistas visuais desconhecidos que ainda não estão associados à cultura mossoroense. Através da exibição de suas produções artísticas, já que a mesma é autodidata, Franci Dantas pretende impulsionar outros profissionais de vários segmentos artísticos que ainda se encontram limitados nos seus ateliês ou que fazem trabalhos avulsos sem o devido reconhecimento dos seus talentos. Em 16 DE SETEMBRO DE 2017 – às 09: horas (sábado), numa das salas da Escola de Artes de Mossoró, FRANCI DANTAS reuniu os artistas Visuais: MARIA FREIRE DA COSTA, HEBERT LUIS REGIS DE MENEZES, EDNALDO DE OLIVEIRA BEZERRA, MARIA JOSÉ GUIMARÃES, FRANCISCO BEZERRA DE LIMA NETO e TANIAMÁ VIEIRA DA SILVA BARRETO para a apresentação e propostas da primeira instituição direcionada exclusivamente as Artes Visuais de Mossoró. Durante o encontro os Sócios Fundadores receberam esclarecimentos sobre os principais objetivos, critérios e participaram do estudo-debate sobre o Estatuto Social, que os participantes receberam cópias para eventuais dúvidas sobre a Academia A AMARP surgiu com propostas inovadoras e arrojadas, desenvolvendo um jeito novo de inclusão, visibilidade e valorização dos acadêmicos para a disseminação e fomentação de suas produções artísticas. Consciente que todos os segmentos da Arte consistem na diversidade de qualificações proporcionadas ao ser humano, a associação impulsiona atividades socioculturais como forma de integrar, aproximar e unir as instituições em um núcleo produtivo em prol da cultura mossoroense.

Após a fundação a instituição realizou a “SESSÃO MAGNA DE POSSE” dos primeiros acadêmicos em 07 DE DEZEMBRO DE 2018, criou o “TROFEÚ AMARP” para homenagear diversas personalidades culturais, e a “COMENDA CULTURAL JOÃO DA ESCÓSSIA NOGUEIRA” para agraciar o “PRESIDENTE DE HONRA DA AMARP”, Sr. Asclépius Saraiva Cordeiro e a “PATRONA DA AMARP”, acadêmica Maria Freire da Costa. “Realizou diversos eventos socioculturais, entre eles: “PRIMEIRO NATAL AMARP”, SARAU REMEMBER” (jardim interno do Museu Histórico Lauro da Escóssia) e o “LUAL JUNINO AMARP” (jardim externo do museu citado acima). No último evento aconteceu a comemoração de aniversário dos acadêmicos. Também celebramos em eventos internos as principais datas comemorativas: Dia das Mães, Páscoa, Dia Internacional da Mulher etc

 

Quanto a produções artísticas, realizamos as seguintes exposições coletivas: (02) Exposições Visuais – “I Encontro de Autores Mossoroenses” no Museu do Sertão (Jornadas Culturais - I Encontro de Autores Mossoroenses), com participação das escritoras Franci Dantas e Maria Freire da Costa - Loja Maçônica Jerônimo Rosado (Noite da Cultura – Sessão Magna) - duas (02) na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte (aniversário da entidade – evento da Associação dos Escritores Mossoroenses (ASCRIM)) – duas (02) no Museu Histórico Lauro da Escóssia, além de uma (01) Exposição Individual, realizada no Salão de Festas do Residencial da acadêmica Maria Freire da Costa

 

Por questões internas da Escola de Artes de Mossoró, após a fundação realizamos apenas duas (02) reuniões ordinárias quando decidimos nos mudar para a Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, sendo acolhidos pela diretora MARIA DAS GRAÇAS HENRIQUE. Por motivo de concentração das instituições culturais de Mossoró na “Sala das Bibliotecas” da citada biblioteca, nos transferimos para o Museu Histórico Lauro da Escóssia, onde fomos recepcionados com carinho e apoio total do diretor ASCLÉPIUS SARAIVA CORDEIRO. O período de maior produtividade e gratificação pessoal da AMARP aconteceu durante a nossa estadia no referido museu. Temos eterna gratidão para o diretor Asclépius, tanto pelo seu comprometimento e valorização com a Arte e principalmente com a nossa instituição. Em consequência da reforma, o museu não mais será nossa sede provisória. Por esse motivo, a partir do próximo ano a AMARP continuará suas atividades burocráticas e socioculturais na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Realizamos a primeira reunião, fomos recepcionados pelo Sr. Emanuel Vidal, gerente da associação que agradeceu a oportunidade de estar contribuindo com a cultura mossoroense através da nossa instituição.

 

Cumprindo fielmente os objetivos e propostas apresentados na reunião extraordinária de Fundação, a AMARP realiza um trabalho sério direcionado aos acadêmicos confiantes que o fortalecimento da cultura está na UNIFICAÇÃO das instituições, visto que todas fazem parte da cultura mossoroense

 

“TRABALHAR EM GRUPO É UNIR VÁRIAS FORMAS DE PENSAR PARA UM SÓ OBJETIVO”

FONTE - INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO VINGT-UN ROSADO


JOAO DA ESCÓSSIA NOGUEIRA

 


Nasceu em Mossoró a 27 de maio de 1873, sendo filho do jornalista Jeremias da Rocha Nogueira, pai da imprensa mossoroense, e de Izabel Benigna da Cunha Viana. Foi o terceiro filho do casal que, antes dele, tiveram Cecília da Rocha Nogueira e Agar, vindo este a morrer ainda criança.

João foi o primeiro Escóssia de Mossoró. Sobre isso nos conta Lauro da Escóssia: “Dias após o seu nascimento, foi levado à Igreja Matriz de Santa Luzia a fim de receber as águas lustrais do batismo. Seria batizado com o nome de João Batista da Rocha Nogueira. Na época dessa cerimônia estava em evidência a luta entre a Igreja Católica e a Maçonaria, em nossa cidade seriamente fomentada através do jornal, que tinha o pai do neófito como diretor, pois era Jeremias da Rocha “homem de bons costumes”. O padrinho seria Targino Nogueira de Lucena, outro maçom, pelo que os dirigentes católicos rejeitaram batizar o inocente rebento de Jeremias. A providência não se fez esperar: Jeremias conduziu a criança à Loja Maçônica 24 de junho, sendo ali batizada com o nome do patrono da Ordem Escocesa Antiga e Aceita – São João da Escócia. Esta foi a solução lógica que deu origem à família Escóssia (assim mesmo com dois ss), hoje com centenas de descendentes radicados em vários Estados do País”.

João da Escóssia foi jornalista, xilógrafo, artista plástico, desenhista, gravador, cenarista e autor de teatro. Em 1901 fundou o jornal humorístico “O Echo” que circulou até 1902, e foi considerado o marco da xilogravura potiguar. Em 12 de junho de 1902 reabriu “O Mossoroense”, em sua segunda fase, dando continuidade ao trabalho do seu pai. O jornal ganhou com João da Escóssia uma nova cara: passou a ser ilustrado com gravuras, cujas matrizes ele próprio talhava em madeira utilizando apenas um simples canivete. No número de estreia, o jornal apresentou uma alegoria em homenagem a Frei Miguelinho, em trabalho de xilogravura que ocupava toda a primeira página. Em sua empresa, denominada Atelier Escóssia, João também fazia artes publicitárias, carimbos para particulares e empresas, intermediava aulas para professores de arte, vendia cartões postais, máscaras carnavalescas e muitas outras coisas de sua criação.

Sob a direção de João da Escóssia, “O Mossoroense” circulou até 1917.

Foi um homem preocupado com o futuro intelectual das novas gerações, ao ponto de se inscrever, em 1901, para prestar auxílio ao Colégio Sete de Setembro, fundado a 7 de setembro de 1900 pelo professor Antônio Gomes de Arruda Barreto, que transferiu sua escola da Paraíba para Mossoró a convite do farmacêutico Jerônimo Rosado.

Um início de paralisia o colocou numa cadeira de rodas.  Chegou a viajar ao Rio de Janeiro para tratar-se na clínica do Dr. Henrique Roxo; não adiantou. Sofria também com inchaços e fortes dores na mão direita, justamente a que imprimia força no canivete para moldar formas na madeira.

Faleceu em Mossoró a 14 de dezembro de 1919, num dia de domingo, aos 46 anos de idade. Além de patrono de uma rua no bairro de Nova Betânia, bairro nobre da cidade, o seu nome aparece com muita justiça no frontispício de um dos templos maçônicos do Oriente de Mossoró – a Loja Maçônica João da Escóssia, fundada a 15 de maio de 1967, por um grupo de 13 obreiros oriundos do quadro da sua coirmã, Loja 24 de junho, também deste Oriente.

FONTE – GERALDO  MAIA

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